História

Igreja Evangélica Presbiteriana Figueirense

História Igreja Evangélica Figueirense

A Igreja da Figueira da Foz surge do encontro entre 4 jovens com alguns textos do Novo Testamento. Movidos pela curiosidade iniciam a sua leitura que os anima e motiva a saber mais. Estes jovens, de nome João de Oliveira Coelho, António Maria Mendes, Alfredo Augusto do Amaral e Inácio Rodrigues da Silva. Posteriormente têm o apoio de um pastor, Santos Carvalho, então com 80 anos e de longas barbas brancas.

Em 1898, uma organização juvenil na cidade que é uma delegação da Young Men`s Christian Association, fundada em Londres em 1844 e hoje conhecida por Associação da Mocidade Cristã Portuguesa. “O ramo português foi fundado no Porto em 1895, pelo pastor metodista, Alfredo Henriques da Silva.  O facto de terem sido quatro jovens os introdutores da fé evangélica na Figueira da Foz e de a primeira instituição protestante existir nesta cidade ter sido a União Cristã da Mocidade” demonstra a vitalidade dos jovens e o acolhimento que esta cidade sempre dá a novas ideias e partilhas.

Em 1901, é aberta uma escola primária, aberta preferencialmente a pessoas pobres. João Oliveira Coelho, um jovem na altura com 20 anos, é professor nesta escola.

Em 1901 é inaugurado o templo da Igreja Evangélica Figueirense.

 

Estas linhas são adaptadas do livro, História da Igreja Evangélica Figueirense, escrito pelo pastor Manuel Pedro Cardoso que lhe proporcionará mais informação. Se deseja obtê-lo, contacte-nos: ([email protected])

Mas a Figueira da Foz continuará a ter uma relação de excelência com o protestantismo.

Em 1969 é inaugurado na cidade, em Buarcos, na Quinta dos Vais, o CER – Centro Ecuménico de Reconciliação. Este centro trouxe para a Figueira da Foz o que de melhor acontecia na altura em diálogo ecuménico a nível nacional e mundial. O Centro ecuménico da Figueira da Foz, representa a colaboração entre a Igreja Presbiteriana, Igreja Metodista e Igreja  Lusitana – Anglicana. A partir dessa data acontecem debates internacionais e nacionais, reflexão teológica que marcou várias gerações de protestantes e católicos em Portugal.

Ao mesmo tempo são intensificados, também na Figueira da Foz e no Centro Ecuménico, campos de férias para crianças e jovens. São várias décadas em que centenas de jovens de diversas cidades do país se encontram e encontram com a Figueira da Foz, as suas gentes e nela aprendem a dialogar sobre a sua fé e sobre si mesmos.

Apesar do Centro Ecuménico estar há algum tempo à espera de novos desafios, a matriz de acolhimento da Figueira da Foz mantem-se. As Igrejas presbiterianas da zona da Figueira da Foz mantém a organização de campos de férias para crianças e jovens diversas vezes por ano, trazendo para esta cidade pessoas de todo o país. Também aqui se realizam de dois em dois anos os Sínodos da Igreja Presbiteriana Nacional. O local previligeado é agora na Cova e Gala, no Centro Social da Cova e Gala de matriz Presbiteriana e também ele um local de acolhimento nacional e internacional de jovens e adultos.

A relação do protestantismo com a Figueira da Foz acontece ainda com a eleição do promeiro presidente de camara pós 25 de Abril, o pastor José Manuel Leite.

Recentemente alguns pastores presbiterianos envolveram-se, juntamente com católicos,  num projecto que mantem viva esta tradição de dialogo na diversidade, Dialogos ComSentidos. (  https://www.facebook.com/dialogoscomsentidos/ )

De realçar, mais uma vez a importância da ligação de jovens a pastores presbiterianos que, desta vez, oferecem à cidade um projecto inovador de dialogo inter religioso e com diversas escolas de pensamento, sem limites  e apenas promovendo o conhecimento, o diálogo, que na verdade nos ajuda a conhecer a nós mesmos e a caminhar juntos. Bem dentro do ADN e  da matriz Figueirense de liberdade de ideias e respeito, bem comunicado  no slogan figueirense “Figueira para todos”.

Hoje a Igreja da Figueira continua a ser uma Igreja aberta, que vive do Espirito Santo, na escuta de Deus e, por isso, damos as boas vindas a todos, com confissão ou sem confissão, com ou sem fé, para estarem connosco e juntos escutarmos os desafios da vida.

Continua a ser um espaço onde a discussão de temas fraturantes da vida é feita sem tabus, de forma livre e profunda, pois acreditamos que se Jesus aqui caminhasse fisicamente, seria essa atitude a que nos desafiaria com a sua forma de ser, agir e ensinar.

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