Ser Igreja, hoje – Milhões de batizados, católicos, protestantes, ortodoxos

O blog Itinerários  inicia um debate sobre a igreja, sobre ser cistão. Começa desta forma: “É com temor e tremor que “Itinerários” propõe um dossier sobre a crise do cristianismo ocidental, consciente de que o tema é frequentemente abordado de maneira subjetiva e simplista, de tipo “copo meio cheio ou copo meio vazio”, finalmente sem grande interesse!

No entanto, otimistas ou pessimistas, não podemos deixar de constatar que a erosão do cristianismo institucional e cultural, ocidental, se tornou numa realidade manifesta. À primeira vista, nada de grave. Contam-se atualmente no mundo cerca de 1.3 milhar de milhões de católicos, 1000 milhões de protestantes e 200 milhões de ortodoxos, ou seja, um total de cerca de 2,5 milhares de milhões de cristãos batizados! No entanto, apesar destes números prometedores que ainda nos autorizam considerar o cristianismo como a religião que reúne mais adeptos em todo o mundo, um dos grandes títulos da atualidade religiosa ocidental dos últimos anos, tanto na Europa como na América do Norte, tem sido o rápido declínio do cristianismo ocidental. Este desgaste manifesta-se particularmente na frequentação dos cultos, na diminuição do número de eclesiásticos, na afirmação das identidades religiosas e na perda de influência social.”

Aconselhamos este dossiê sobre ser Igreja hoje e muitos outros temas que fazem parte da atualidade.

Todos podemos descobrir um pouco mais sobre a fé que vivemos, ou que não temos, ao mesmo tempo que conhecemos diversas perspetivas sobre esta realidade que a todas envolve, quanto mais não seja porque foi o berço onde a nossa cultura de amamentou e tem alimentado.

Desta forma o Blog Itinerários, conduz-nos para uma reflexão sobre a Igreja a que deram o titulo Recomeçar a Igreja e o sugestivo subtítulo, entre a esperança e o sentido de urgência.

A discussão sobre o modo de ser igreja e viver a fé, ou o modo como deixamos de ser membros de uma igreja ou de ser crentes, passa por toda uma forma de estar da sociedade atual. Importa desafiar os cristãos que são ativos nas suas comunidades, os que se definem como não praticantes e os que apenas creem em algo, a refletir sobre estas formas de estar.

As experiências de vivência da fé sempre foram e são diversas seja nas igrejas evangélicas, nas igrejas protestantes, na amplitude da igreja católica romana ou na igreja ortodoxa.

Quase sempre cada pessoa encontra o ambiente adequado a viver a sua fé, espiritualidade. O tipo de ambiente, de relações, maior ou menor envolvimento no estudo da história da igreja, na teologia, na oração, na música, nas respostas que procura e encontra, no nível de envolvimento e compromisso que procura e lhe é permitido, entre muitas outras sensibilidades.

A forma como as igrejas e os crentes vivem temas atuais são importantes? 1. O papel das mulheres (igualdade, diferenciação ou descriminação), 2. a abordagem e acolhimento a temas diversos  designados como temas fraturantes, e são fraturantes porque, para lá da confissão religiosa, da origem politica, do enquadramento social, da idade, da formação e muitos outros fatores e sensibilidades dividem a opção individual, apesar de as instituições tenderem a proferir “a verdade” sobre estes temas, deixando de lado a capacidade de diálogo e de vivência harmoniosa. Certamente afasta uns e aproxima outros. Mas será este o caminho? A forma como se instrumentaliza a fé na relação com a politica não é nova mas será que refletimos o suficiente sobre isso?

Aqui fica o Blog Itinerários que certamente lhe abrirá vontade de entrar nestes percursos e de viver, com mais satisfação aquilo que é ou procura ser.

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